AUTOCONHECIMENTO
Diante do avanço da ciência e da
tecnologia o homem atual vive a mais angustiante e absurda de todas as solidões
psicossociais, que se da pelo abandono de si mesmo na sua trajetória
existencial. Na superficialidade das vivencias, no comodismo do pensar do
refletir do desconhecimento do autoconhecimento nos entregamos na solidão de
nós mesmos. Como diz Augusto Cury, “a pior solidão é aquela em que nós mesmos
nos abandonamos, e não aquela em que nos sentimos abandonados pelo mundo”. O autoconhecimento
é o caminho mais difícil, mas mais gratificante que podemos trilhar para a
busca dos nossos anseios e da nossa felicidade. Nosso pensamento está
acostumado ao imediatismo às coisas prontas a massificação das informações ditadas
como certa que tem como objetivo ditar regras, cauterizar e manipular nossos
pensamentos nossa mente para o que interessa as grandes mídias e poderes
econômicos. O vício ao consumismo a paranoia da estética a preocupação com a
opinião dos outros nos paralisa e controla nosso comportamento. Quando não nos
autoconhecemos somos alvo fácil de manipulação. Precisamos entrar em nós mesmos
velejar pelo profundo da nossa mente investigar nossos sentimentos priorizar
nossa essência, descobrir nossa capacidade de pensar, é preciso se conhecer se
reinventar. O homem atual vive uma séria crise existencial. Quando o ser humano
não busca o autoconhecimento, não questiona a si mesmo, não se recicla não se
organiza não se interioriza, ainda que tenha múltiplas atividades sociais, ou
intelectuais ainda assim vivência o abandono de si mesmo. Quem sai da
superficialidade de sua existência, do discurso intelectual e superficial e
mergulha no conhecimento do seu eu do autoconhecimento nunca mais será o mesmo,
por mais que pareça difícil e dolorido nos conhecer é sempre a melhor saída, se
torna um ser humano livre e seguro, com emoções fortes e equilibradas, com
ideias criativas e interesses coletivos.
Psicóloga Rose Chiele
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